sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Sentidos Urbanos e o encontro com estudantes de artes de todo Brasil.
Ouvidos aguçados, olfato refinado... mãos tateando, pés descalços nos trilhos de um trem cego, numa viagem em busca de novas percepções, dando sentido aos tantos sentidos muitas vezes esquecidos.
Assim começaram os Roteiros Sensoriais do XIV EneArte (Encontro Nacional de Estudantes de Artes) que aconteceu na cidade de Ouro Preto dos dias 19 a 25 de setembro. O evento, que contou com a participação de mais de 1000 estudantes de todas as partes do Brasil, ofereceu, em parceria com a Casa do Patrimônio de Ouro Preto - Programa Sentidos Urbanos, vários roteiros sensoriais.
Trajetos de construção do conhecimento acerca do patrimônio; momentos de trocas de experiências, de surpresas, de entusiasmos, curiosidades. Cada roteiro se fez novo, com rostos, histórias diversificadas de um mundo de infinitas possibilidades de experimentação.
Para muitos, Ouro Preto foi desvendada pelos sentidos não muito explorados cotidianamente. A imagem congelada, a fotografia que vai ficar é aquela capturada pela memória que eternizará cada passo, cada cheiro, cada som, experimentados pelo caminho.
Texto: Lidiane Andrade
Recortando histórias e construindo roteiros
Comunicar! Mostrar por um novo olhar aquilo que se vê...
Jovens, imagens e sons. Uma mistura mais que perfeita para criação de um novo mundo que está aí, batendo à nossa porta.
Foi apostando nessa batida que os monitores da Casa do Patrimônio de Ouro Preto - Base Criativa/Patrimônio realizaram, com os alunos da escola Municipal Profª Juventina Drummond, uma oficina de audiovisual dos dias 13 a 17 de setembro.
Aprender a VER foi o primeiro exercício. Renovar o olhar e revisitar os lugares que se tornaram rotina para atribuir um novo sentido. Um desafio para um grupo de jovens criativos, entusiasmados e movidos pelo desejo de aprender.
A vontade nos pés guiou a câmera nas mãos, que aos poucos foram se acostumando aos botões e lentes para capturar visões tão diversificadas de mundo e dos mundos daqueles construtores da realidade a partir de suas histórias, inquietações, sonhos, realizando os roteiros da vida.
Recortes de histórias, dirigidas por eles mesmos, os aprendizes, que juntos construíram um belo enredo que anseia ser visto pelos seus, pela comunidade, pelo mundo do qual eles também fazem parte, porque também são Patrimônios da Humanidade.
Texto: Lidiane Andrade
Construindo roteiros no Morro Santana
Construir novos caminhos sobre aqueles que há muito pisam nossos pés. (Re)Significar os espaços que compõem nossas histórias. Olhar para nós, para os outros e para o mundo que nos rodeia com “olhos de ver”. Esses entre tantos outros foram os objetivos da oficina de roteiros sensoriais que aconteceu na escola Juventina Drumond, no Morro de Santana na cidade de Ouro Preto.
A oficina, iniciada em junho, foi encerrada no dia 17 de setembro. Uma rica experiência que envolveu alunos e professores, resultado de uma ação da Casa do Patrimônio que desenvolve o projeto “Sou do Morro eu também sou Patrimônio” do programa Sentidos Urbanos.
Um tempo enriquecido pelo entusiasmo do grupo e de pessoas como Evelina Grumberg, Juca Vilaschi, Simone Fernandes, Cláudia Ferraz e monitores do programa.
Chegar ao fim deste processo é observar que os caminhos não mudaram; os pés continuam os mesmos; as capelas, bicas, bares, permanecem erguidos. O que mudou foi o olhar, foi o jeito de se re-conhecer em tudo isso, e poder dizer: “Sou do Morro, eu também sou patrimônio”.
Texto: Lidiane Andrade
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Você Sabia?
O Iphan disponibiliza publicações sobre Educação Patrimonial em PDF para consulta online e download.
Os títulos disponíveis são:
Educação Patrimonial: Memória e Identidade da Cidade de Goiás – Patrimônio pra que te quero
Curso de Patrimônio Cultural e Educação Patrimonial – Artigos e Resultados
Manual de Atividades Práticas de Educação Patrimonial – Evelina Grunberg
CARTA DE NOVA OLINDA – Documento final do I Seminário de Avaliação e Planejamento das Casas do Patrimônio.
(Fonte: www.educacaopatrimonial.wordpress.com)
Residência Criativa - Iguape
A residência teve lugar dentro do Revelando São Paulo, evento que reuniu cerca de 80 municípios da região paulista, e veio agregar valor e conhecimento para que os trabalhos realizados na Região dos Inconfidentes cresçam em qualidade e eficiência.
A atividade se deu como uma aprendizagem de técnicas de registro áudio-visual, e promoveu intercambio de experiências das Casas de Patrimônio da Chapada do Araripe, CE, Ouro Preto, MG, Região dos Lagos, RJ, Recife, PE, e Iguape, SP. A oficina incluiu ainda o início da articulação de uma rede nacional de jovens sobre o tema do patrimônio.
Realizado pela Organização Social do Estado de São Paulo Abaçaí Cultura e Arte, o Revelando São Paulo reúne, há mais de uma década, uma amostragem significativa da cultura tradicional do estado, divulgando aspectos pouco conhecidos e divulgando a diversidade cultural.
Ao final foram produzidos quatro vídeos. Assista-os abaixo!
- Revelando Encontros
- Mosaico
- Nos Passos do Fandango
Confira também o Making Of.
- Making Of
(Com informações de educacaopatrimonial.wordpress.com)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Evoluir para melhorar
Implementado em 2009 após o intenso treinamento da equipe de 10 monitores selecionados, o projeto se constituiu como uma ação educativa voltada para a comunidade ouropretana em geral e, em particular, os alunos da Universidade Federal de Ouro Preto com o objetivo de aprofundar o conhecimento dessa comunidade sobre sua cultura, arte e história por meio de roteiros sensoriais.
Mais de um ano depois de iniciado, com números que chegam a quase 150 roteiros realizados com mais de 1000 pessoas o Sentidos Urbanos: Patrimônio e Cidadania entra em uma nova fase. Passa de Projeto para Programa, e alcança, assim, novas possibilidades de inserção na comunidade e formas de atuação.
Após a realização do I Seminário de Avaliação e Planejamento das Casas do Patrimônio, entre 27 de novembro e 01 de dezembro de 2009, em Nova Olinda (CE), e com a elaboração da Carta De Nova Olinda - documento que apresenta o conceito e o conjunto de premissas básicas, objetivos e recomendações para a instalação da Casa do Patrimônio - começamos a estruturar a ações que comporiam as atividades da Casa do Patrimônio de Ouro Preto em 2010.
Pensando numa gestão compartilhada com nossos parceiros, por meio de uma coordenação conjunta, começamos a redesenhar nosso projeto. Agora, além da participação da Universidade Federal de Ouro Preto – Departamento de Turismo, e da Fundação de Arte de Ouro Preto, contamos com a colaboração da Secretaria Municipal de Educação de Ouro Preto/PMOP e da TV UFOP. Ambas integraram-se às ações do, então, Projeto Sentidos urbanos: patrimônio e cidadania ainda em 2009. Dessa forma, tem sido possível uma reflexão mais aprofundada e um melhor planejamento estratégico dos trabalhos a serem executados neste ano.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Iphan inicia ações da rede Casa de Patrimônio de Goiás, com apresentação do projeto “Sentidos Urbanos:patrimônio e cidadania”
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Goiás – Iphan-Go deu início, nesta sexta-feira, dia 12 de março, a uma série de ações no campo da educação patrimonial, na cidade de Goiás. A diretora do Departamento de Articulação e Fomento – DAF do Iphan, Márcia Rollemberg, informou que “é a retomada de um projeto, com empenho e investimentos ainda maiores, na gestão de educação patrimonial junto à sociedade local”. Ela participou da primeira reunião da Rede Casa do Patrimônio, que envolve técnicos do Iphan e de organizações parceiras, como a prefeitura, a Universidade do Estado de Goiás – UEG, o Centro de Educação Profissional – CEP e a sociedade civil.
Neste primeiro encontro, os goianos conheceram a experiência do Iphan em Minas Gerais que desenvolve na cidade de Ouro Preto o projeto Sentidos Urbanos: Patrimônio e Cidadania, que sugere uma interpretação do patrimônio cultural por meio da percepção sensorial do ambiente. O trabalho envolve a Universidade Federal de Ouro Preto e leva estudantes e comunidade a sentir literalmente o patrimônio. Segundo a coordenadora executiva do projeto e técnica do Iphan-MG, Simone Monteiro, o uso dos sentidos – audição, visão, olfato e tato – ajuda a explorar caminhos cotidianos, aguçando a consciência temporal e espacial, transformando espaços indiferenciados em lugares onde as pessoas se reconheçam, ampliando a percepção dos ambientes e construindo valores necessários à preservação do patrimônio cultural.
O grupo que está em Goiás participou na noite de quinta-feira, dia 11, do encerramento do projeto Educação Patrimonial: Memória e Identidade da Cidade de Goiás, desenvolvido pelo Iphan-Go.
Fonte: Portal do Iphan